A suposta trajetória de Laysa Peixoto como pioneira brasileira na exploração espacial sofreu um forte abalo nesta semana. Em nota oficial enviada à CNN Brasil, a NASA (Agência Espacial Norte-Americana) negou qualquer vínculo empregatício ou de treinamento com a jovem, que havia ganhado notoriedade nas redes sociais por afirmar ser “a primeira astronauta brasileira”.
Laysa, que acumula mais de 150 mil seguidores no Instagram, vinha promovendo sua imagem como representante do Brasil em “uma nova era da exploração espacial”, citando futuros voos para estações espaciais privadas e missões à Lua e Marte. Em seu perfil no LinkedIn, ela chegou a declarar que liderou pesquisas na NASA aos 19 anos, o que contribuiu para fortalecer sua imagem pública como jovem prodígio da ciência aeroespacial.
Contudo, a versão da jovem foi desmentida pela própria agência. “Laysa Peixoto não é funcionária da NASA, líder de pesquisas ou candidata a astronauta”, informou a nota enviada pela instituição à CNN. A agência também esclareceu que a brasileira participou do programa L’Space, que é um workshop educacional voltado a estudantes interessados em ciências espaciais, mas que isso não configura um vínculo profissional com a agência.
“O Programa L’Space é um workshop para estudantes – não é um estágio da NASA ou trabalho na agência. Seria inapropriado reivindicar a afiliação à NASA como parte dessa oportunidade”, concluiu o comunicado.