Entrou em vigor nesta segunda-feira (9) o decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que bloqueia a entrada de viajantes oriundos de 12 nações, incluindo Afeganistão, Chade, Congo, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Iêmen, Líbia, Mianmar, Somália e Sudão. Além disso, estrangeiros de outros sete países terão suas entradas limitadas: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
De acordo com a Casa Branca, a medida busca reforçar a segurança nacional do país. Esta é a segunda vez que Trump adota ações desse tipo, já tendo aplicado restrições similares durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021. Agora, em seu retorno à presidência, ele endurece as regras para o ingresso de estrangeiros.
O decreto faz parte da estratégia do governo para conter a imigração ilegal. Antes de iniciar sua campanha presidencial em 2023, Trump já havia sinalizado a intenção de bloquear a entrada de pessoas provenientes de países considerados ameaças à segurança americana.
O texto oficial cita preocupações ligadas ao terrorismo, à falta de cooperação dos governos locais com os Estados Unidos em termos de segurança e à elevada permanência irregular de cidadãos desses países no território americano. Nas redes sociais, o presidente afirmou que a lista de países pode ser alterada a qualquer momento, com a inclusão de novas nações. O Brasil não foi incluído entre os países afetados.